Nesta sexta-feira, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, informou que virá ao Brasil em novembro para tratar sobre a Lei Geral da Copa, que rendeu atritos entre a entidade e o governo, e indicou a saída do ministro do esporte, Orlando Silva. Em entrevista coletiva, o dirigente não citou o ministro, que vinha sendo até então o interlocutor da presidente Dilma Rousseff com a Fifa.
“Em novembro, vamos nos encontrar com o novo representante que a presidenta Dilma Rousseff indicará e que comandará o assunto Copa do Mundo no governo”, afirmou Valcke, em entrevista coletiva em Zurique.
Além de já falar em um “novo representante” do governo, o secretário-geral da Fifa elogiou a decisão da presidente por agir, segundo ele, rapidamente na solução do episódio. Na última semana, reportagens revelam fraudes no Ministério do Esporte em assinaturas de convênios com entidades e o suposto favorecimento do PC do B, partido de Orlando.
No final da noite desta quinta-feira, 20, a presidenta convocou uma reunião de emergência logo que chegou de Angola. Dilma ouviu os relatos do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. Orlando Silva não participou do encontro e nesta sexta deve se encontrar com a presidente.
O ministro nega a existência de irregularidades e se diz vítima de "linchamento moral". Em seu perfil no Twitter, Orlando Silva voltou a afirmar que não foram apresentadas provas contra ele. "Preparei um relatório com mentiras publicadas desde fim de semana. Impressiona tantos ataques sem qualquer prova", escreveu na noite desta quinta.
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