Reynaldo Gianecchini esteve frente a frente com sua ex-esposa e apresentadora, Marília Gabriela, no programa "Marília Gabriela Entrevista"
, exibido no último domingo (8), pela GNT.
Os dois, ainda bons amigos, esqueceram as formalidades e trataram-se como se estivessem nos velhos tempos - durante toda a conversa Giane foi o "baixinho" de Gabi, e ela, "a baixinha" do ator.
O assunto da entrevista, claro, foi a recuperação do modelo, depois de sofrer um autotransplante de medula, para curar um câncer linfático.
“Você fica em carne viva por dentro. Você vomita muito, é quase uma tortura. Foi o mais perto que eu vi de uma tortura (...) Minha vontade de viver é enorme, gritante. Hoje estou com um olhar de uma criança que está vendo tudo pela primeira vez", contou ele sobre o novo momento que está enfrentando.
Como se já tivesse passado por muitos problemas durante o tratamento do câncer, Gianecchini também perdeu o seu pai, Reynaldo Cisoto Gianecchini, no mesmo período, e da mesma doença que o atingia.
O bate papo com Marília Gabriela o fez desabafar e o ator contou um pouco sobre a relação que tinha e tem até hoje com seu pai.
“Eu pude falar para o meu pai tudo o que queria. A morte dele foi um resgate muito bonito de nós. A gente era um pouco ausente um na vida um do outro. Eu pedi perdão por as vezes não ter sido o amigo dele. O que a gente trocou na despedida foi muito forte, me deu uma paz tão grande. Eu senti uma alegria porque tinha certeza de que não era o fim de tudo. Eu nunca senti ele tão próximo, como hoje em dia”, declarou Reynaldo.
Sobre sua volta ao trabalho como ator, Giane revelou que sempre agradece a todos com muita emoção e lágrimas. Segundo ele, são uma parte do sentimento de gratidão que tem pelas pessoas que ama.
“Eu detesto quando eu choro. Eu fico com aflição de quando vejo uma pessoa tão exposta, mas eu choro quando eu tenho que agradecer, e eu sempre quero agradecer. Eu nunca vou conseguir agradecer a tudo, a minha mãe e as pessoas que passaram na minha vida sem chorar”, falou ele para a apresentadora, já com os olhos cheios d’agua.
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