Os movimentos sociais representados por suas entidades, entre as quais, a Via Campesino, o MST e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupam a sede do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, em Fortaleza, Ceará, desde a manhã de terça-feira, dia 23, com 1.500 integrantes, tendo como objetivo apresentar uma pauta de reivindicações aos governos Federal, Estadual e instituições como o Incra, DNOCS e Idace. Os funcionários do DNOCS estão impedidos de comparecer aos seus locais de trabalho e aguardando uma decisão da coordenação do movimento.
A pauta de seis páginas, apresenta 16 itens e 94 subitens e engloba assuntos sobre terra, lei de irrigação, água, infraestrutura, projetos produtivos, infraestruturas sociais, energia, juventude, mulheres, trabalho e geração de renda, dívidas dos agricultores, educação-capacitação-formação, recuperação e desenvolvimento de bacias hidrográficas, escolas do campo, assentamentos e assistência técnica.
No período da tarde foi iniciada uma reunião com dirigentes do DNOCS e comissão de pessoal do movimento no gabinete da direção geral. Estavam presentes o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção (DP) e diretor geral em exercício do DNOCS, Rennys Frota ( o titular, Elias Fernandes, encontra-se na Austrália como integrante da comitiva do ministro Fernando Bezerra à convite do Banco Mundial), o Procurador Geral, Francisco Arlen Sousa, coordenadores e técnicos, além do superintendente do Idace, Ricardo Durval.
Nessa reunião, que se estendeu até as 21 horas, foram debatidos a acordados alguns itens das reivindicações os quais se referem a posse de terra, como o reassentamento de 850 famílias na barragem do Castanhão e maciço de Baturité, ampliação de áreas produtivas, distribuição de lotes de reassentamentos, regularização fundiária, crédito fundiário, sustentabilidade ambiental de áreas no entorno de açudes e reassentamento de 400 famílias em terras cadastradas pelo Idace e o Incra.
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